Pesquisas atuais sobre
a Educação Matemática e relatos de professores experientes constitui elementos
importantes a serem considerados quando se pensa nos fundamentos da proposta
pedagógica. Outros pontos a serem levados em consideração são a realidade
contemporânea, os avanços tecnológicos e o papel da escola na formação do
cidadão.
Dessa forma, é fundamental buscar a
transmissão dos conteúdos escolares associada ao desenvolvimento do pensamento
criativo e crítico.
O professor tem como objetivo principal
propiciar a aprendizagem dos seus alunos. Para que esse objetivo seja alcançado,
é importante ter clareza sobre a sua
concepção de aprendizagem.
O professor deve propor desafios aos
alunos para que utilizem seus conhecimentos prévios na busca de soluções. É o
professor quem induz o conteúdo novo, as
técnicas novas, as representações e o vocabulário matemático, ou seja, é
ele quem orienta o aluno durante o processo de aprendizagem.
É importante que exista espaço para
troca de ideias entre os alunos, afim de possam discutir e analisar
Inúmeros
estudos pedagógicos enfatizam diferentes formas de ensinar Matemática. As
teorias desenvolvidas pelo estudo de Piaget abordam situações primordiais que
contribuem para o ensino-aprendizagem de tal disciplina. Piaget procurou
diagnosticar as fases de transição de conhecimentos, envolvendo a passagem de
um conteúdo mais simples para um conteúdo mais complexo. Essas fases de
transição receberam o nome de estágios, os quais se baseavam na capacidade de
desenvolvimento do raciocínio lógico. A Matemática é considerada o princípio
norteador de todo esse trabalho piagetiano.
Segundo Piaget, a Matemática é resultado do processo mental da criança em relação ao cotidiano, arquitetado mediante atividades de se pensar o mundo por meio da relação com objetos. Dessa forma, não podemos pensar o ensino da Matemática de acordo com o sistema tradicional de educação, caracterizado pela repetição e verbalização de conteúdos. Piaget considera o método tradicional fracassado, pois o mesmo trata a criança como um ser apático e vago. Suas ideias refletem sobre um ensino formador de um raciocínio lógico matemático que conduz à interpretação e compreensão, em detrimento da memorização.
Segundo Piaget, a Matemática é resultado do processo mental da criança em relação ao cotidiano, arquitetado mediante atividades de se pensar o mundo por meio da relação com objetos. Dessa forma, não podemos pensar o ensino da Matemática de acordo com o sistema tradicional de educação, caracterizado pela repetição e verbalização de conteúdos. Piaget considera o método tradicional fracassado, pois o mesmo trata a criança como um ser apático e vago. Suas ideias refletem sobre um ensino formador de um raciocínio lógico matemático que conduz à interpretação e compreensão, em detrimento da memorização.
Quanto mais foram significativos os conteúdos abordados nas atividades,
mais os alunos poderão compreender a Matemática com o cotidiano.
A
aprendizagem extrapola o espaço escolar. O aluno vem para a escola trazendo sua
bagagem cotidiana. Cabe a escola formalizar os conceitos matemáticos, sem
deixar de considerar a vivência do aluno.
A
resolução de problemas pode ser utilizada para fixar conteúdos formais que já
foram aprendidos. O professor o Professor não deve valorizar apenas a resposta
dada, mas também a resolução e a exploração dos dados em cada atividade.
A
variedade de exemplos é fundamental para o processo de abstração. Para que essa
habilidade seja desenvolvida, preocupe em trabalhar um mesmo conteúdo em vários
situações que possam ser comparadas e generalizadas.
Alguns professores têm procurado elaborar instrumentos para Registrar
observações sobre os alunos e intervir quando necessário, no processo da
construção do conceito de número.Um exemplo é o ditado de números que pode
parecer um procedimento simples e convencional, mas ele é muito eficiente
para checar as hipóteses. Variando os números ditados, essa situação didática
pode ser proposta desde o 1° ano ao 4°.
O professor pode propor que os
estudantes trabalhem em grupos, sendo um deles destacado como anotador de
dúvidas para que nenhuma passe despercebida. No fim do ditado, elas são
socializadas. "Pelas dificuldades dos colegas, a turma toda se mobiliza
para pensar e debater e, então, todos avançam, desde o que já sabem. Cada um
tem de reorganizar os conhecimentos para se expressar, até quem começa a pensar
no assunto depois da explicação dos colegas."
Quando o professor consegue identificar a
causa do erro, ele planeja a intervenção adequada para auxiliar o aluno a
avaliar o caminho percorrido. Se por outro lado, todos os erros foram tratados
da mesma maneira, assinalando-se os erros e explicando-se novamente, poderá ser
útil para alguns alunos se explicação for suficiente para algum tipo particular
de dúvida, mas é bem provável que outros continuarão sem compreender e sem
condições de resolver a situação.
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